8 de out. de 2008

DAMN LASER VAMPIRES






















Aí está a banda mais legal que eu conheci aqui em Poa. DAMN LASER VAMPIRES! Uma música radiante, com uma proposta punk que vicia de cara.
My Space aê: http://www.myspace.com/damnlaservampires

Matéria saída na Rolling Stone, edição desse mês de outubro:

Damn Laser Vampires

Alessandra Marder

Rock Horror Show com chimarrão

Das profundezas da já desgastada cena do rock gaúcho finalmente aparece algo que merece atenção. Damn Laser Vampires é a nova sensação underground de Porto Alegre e, se depender do talento do trio, este é apenas o começo. Com pouco mais de (sic) um ano [três anos] de estrada e uma formação com duas guitarras e uma bateria, o DLV aproveita a combinação terror + humor para produzir música da melhor qualidade.

Depois de diversas tentativas frustradas, o casal de ilustradores Ronaldo Selistre e Francis K resolveu montar uma banda para compor e tocar no formato que sempre idealizaram: misturar psychobilly, new wave e polka, embalados não só pela sonoridade, mas fundamentalmente pela atitude punk inerente à dupla. O próximo passo foi incorporar um baterista - posto atualmente ocupado pelo também ilustrador Michel Munhoz - e contar com a ajuda dos amigos para lançar o primeiro EP Devil Is a Preacher, em junho de 2005.

De lá pra cá, o sistema de produção do "faça você mesmo" pouco mudou, mas a legião de admiradores e entusiastas cresceu vertiginosamente. O primeiro álbum do DLV, Gotham Beggars Syndicate, lançado neste ano, inclui além da faixa-título e o hit "Devil Is a Preacher", as ótimas canções "Louvre" e "Bracadabro". Acompanhadas por um fanzine/HQ, as cópias do disco são produzidas pelos próprios integrantes da banda, o que torna sua distribuição, realizada exclusivamente pela internet, mais um feito pessoal. "A gente é ao mesmo tempo uma banda, uma linha de montagem, uma confecção, um estúdio de ilustração, ou seja, temos muito pouco tempo para atender a tudo isso. A demanda de pedidos está aumentando, mas nossa estrutura é limitada. Fatalmente vai chegar o momento em que, ou conseguimos a parceria de um selo, ou paramos de vender", sentencia Ronaldo Selistre.

Sem nunca ter tocado fora do estado, e com poucos (porém contundentes) shows no currículo, os DLV compõem e cantam em inglês porque acreditam que a língua tem a ver com a sonoridade que eles sempre quiseram fazer. A divulgação do trabalho fica por conta das ferramentas virtuais e do boca a boca, além da coleção de camisetas e lenços exclusivos criados pela também designer Francis K. "Isso ajuda a nos divulgar. Amigos que tocam em outros grupos, e também gente que não toca, usam nossas peças e ajudam a espalhar a marca", explica. Entre os próximos planos dos DLV está a produção do primeiro videoclipe, uma animação feita de próprio punho para música "Saint of Killers" e a possibilidade de uma turnê nacional, quem sabe até internacional. "Adoraríamos tocar na Transilvânia! Um dia ainda chegaremos lá", sonha Ronaldo. Conde Drácula que se cuide.


E depois do show no Pop Cult, eu e Derbi curtimos a pista de dança até as 8hs da manhã de domingo com esses caras e essa musa punk-goth. Lindos! Sem falar que pegamos busão de volta pra casa todos juntos. E bem q eu tentei servir de roadie da DLV, mas eu mal conseguia carregar meus coturnos àquela hora da manhã. hehehe

Um comentário:

Kah Heart disse...

Aliás...falando nas confecções...eu ainda vou comprar uma camiseta bem linda da Damn Laser Vampires, e encomendar uma daquelas calças lindíssimas q veste o corpo da Francis-K. Ela me disse q ela que confecciona. Só não sei se ficarei tão gostosa qto ela...

hehe